Resumão da História do Brasil

Grandes Navegações

A partir do século XIV, subiu ao trono português D. João, da dinastia de Avis, após ter vencido D. Leonor Teles. O novo monarca recebeu apoio da burguesia, que tinha como objetivo expandir seus negócios e necessitava de um poder centralizado e forte. Com o apoio econômico da burguesia, a monarquia portuguesa mergulhou em um projeto ambicioso: as grandes navegações.

Período Pré-Colonial

Portugal não despertou interesse pelas terras brasileiras nas três primeiras décadas, desenvolvendo, na colônia, uma economia informal baseada na exploração do pau-brasil.

Economia Colonial

Os portugueses escolheram produzir açúcar, já que o produto era muito valioso na época. O capital veio da Holanda e a mão-de-obra da África. Sem condições econômicas para instalar a indústria açucareira no  Brasil, os portugueses foram obrigadas a submeter-se ao capital holandês que, em troca do dinheiro emprestado, garantiu o monopólio comercial do açúcar brasileiro.

União Ibérica

A partir de 1580, o Brasil foi dominado pela Espanha (União Ibérica 1580-1640), os espanhóis proibiram os holandeses de comercializar o açúcar brasileiro. Em 1621, os holandeses reagiram a essa situação, criando a Companhia das Índias Ocidentais que financiou as invasões no Brasil.

Ouro no Brasil

Milhares de pessoas de todas as partes, inclusive de Portugal, foram atraídas para a região das Minas em 1693. Os paulistas guerrearam com os forasteiros (Emboabas) pela posse da região, entre 1708 e 1709. Derrotados, procuraram e encontraram ouro em Mato Grosso e Goiás.

Revoltas Nativistas

A partir do século XVII, o Brasil conheceu várias revoltas internas que foram denominadas Revoltas Nativistas. Apesar da rebeldia, estas revoltas não objetivaram a independência do país. Cabendo a elas, resolver apenas os problemas imediatos locais.

Revoltas Coloniais

Após as Revoltas Nativistas, surgiram as Revoltas Coloniais. Estas iam além dos simples problemas imediatos, exigindo a emancipação política do país.

A vinda da família real para o Brasil

A vinda da família real para o Brasil contribuiu de forma decisiva para o processo de independência da colônia. Forçado a voltar para Portugal em 1821, D. João deixou D. Pedro como regente do Brasil. No dia 07 de setembro de 1822, reagindo às pressões internas e externas, D. Pedro proclamou a independência do Brasil.

Segundo Reinado

As transformações sociais e econômicas contribuíram para a proclamação da república, o desenvolvimento da cafeicultura, o aparecimento das indústrias e a abolição da escravatura. Durante o século XIX consolidou-se uma nova classe social, formada pelos grandes produtores de café que exigiram seu direito à participação política.

Era Vargas

A Revolução de 30 foi liderada por Getúlio Vargas. Após um mês de seu início, em outubro, Getúlio assumia o governo. A era Vargas pode ser dividida em 3 momentos: de 1930 a 1934 (Governo Provisório), de 1934 a 1937 (Governo Constitucional), 1937 a 1945 (Estado Novo).

Dutra

Em 1945, a democracia é restabelecida. E Dutra, eleito pelo povo, passou a governar sob nova Constituição, que estabelecia a manutenção de uma república federativa presidencialista; o voto secreto para maiores de 18 anos, exceto soldados cabos e analfabetos e a divisão do estado em três poderes.

Juscelino Kubitschek

Em 1956, é eleito o novo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956-1961). Sua política alicerçava-se na abertura do país ao capital estrangeiro e em grandes investimentos. Seu lema era: “avançar 50 anos em 5”.

Ditadura Militar

Durante esse período, o país assistiu a um grande crescimento econômico (Milagre), fruto principalmente dos grandes investimentos norte-americanos que apoiaram abertamente este regime. O governo cassou direitos políticos de opositores e reprimiu por meio de censura e tortura. Ocorreu uma aproximação com os EUA e a implantação do bipartidarismo (ARENA e MDB). Governos de Castelo B ranco, Costa e Silva, Médici, Geisel, Figueiredo.

FHC

Abrindo o país ao capital estrangeiro de forma irresponsável e dando continuidade ao projeto de privatização iniciado no governo Collor, Fernando Henrique levou o país a uma grande encruzilhada. O Brasil entrou em uma forte recessão. Houve um aumento da dívida interna e um desequilíbrio na balança comercial. Com isso a dívida pública pulou de 61 bilhões em 1994 para mais de 300 bilhões em 1998. Além disso, o desemprego aumentou, agravando os problemas sociais. Segundo o governo, o sacrifício era necessário para a estabilidade da moeda.

Lula

Iniciou o governo apresentando o projeto fome zero, que deu o tom social e assistencialista do governo. A ação política de Lula conseguiu empreender um desenvolvimento historicamente reclamado por diversos setores sociais. No entanto, o crescimento econômico do Brasil não conseguiu se desvencilhar de práticas econômicas semelhantes às dos governos anteriores. A manutenção de determinadas ações políticas foram alvo de duras críticas. No ano de 2005, o governo foi denunciado por realizar a venda de propinas para conseguir a aprovação de determinadas medidas. Em meio a esse clima de questionamento, Lula conseguiu vencer uma segunda disputa eleitoral. O novo mandato é visto hoje mais como uma tendência continuísta a um quadro político estável, do que uma vitória dos setores de esquerda. Independente disso, Lula foi uma importante etapa para a experiência democrática no país. O fato da esquerda ascender ao poder nos insere em uma nova etapa do jogo democrático que inclui a chegada de novos grupos ao poder.