domingo, 8 de maio de 2011

Resumão de história para a prova

Tratado de Versalhes
Acordo internacional que determina os termos de paz na Europa depois da I Guerra Mundial. É assinado em 28 de junho de 1919, na França.
Os termos do Tratado de Versalhes têm o objetivo de impedir novas investidas militares da Alemanha. No entanto, abre caminho para o surgimento dos regimes totalitários e para a deflagração da II Guerra Mundial.

O tratado de Versalhes estabelecia que a Alemanha era obrigada a:
  • restituir a Alsácia e a Lorena à França; - ceder as minas de carvão do Sarre à França por um prazo de 15 anos
  • ceder suas colônias, submarinos e navios mercantes à Inglaterra, França e Bélgica
  • pagar aos vencedores, a título de indenização, a fabulosa quantia de 33 bilhões de dólares
  • reduzir seu poderio bélico, ficando proibida de possuir força aérea, de fabricar armas e de ter um exército superior a 100 mil homens.
Tratado de Saint-Germain:

Assinado em 1919, Áustria estabelecia que a Hungria, a Polônia, a Checoslováquia e a Iugoslávia seriam independentes. As regiões do Trieste, Sul do Triol, Trentino e a Península da Ístria passariam à Itália. A Áustria passou a ser um pequeno Estado europeu, com cerca de um terço da população concentrada na capital, Viena.

Causas da Revolução Russa
-a Rússia ainda era atrasada e praticamente feudal
-fome e miséria do povo
-o Czar era um soberano absolutista, intolerante, insensível à miséria e opressor do povo
-a imprensa era censurada, bem como qualquer manifestação contraria ao czar
-as ideias marxistas foram sendo infiltradas e ganharam terreno entre o povo sofrido, através dos líderes (Trotsky, Lênin, etc) e dos sovietes (grupos de trabalhadores que se reuniam)
-a derrota russa na guerra contra o Japão e o famoso ensaio geral, onde as tropas do Czar mataram milhares de inocentes que foram para a frente do palácio pedir mais atenção ao seu sofrimento.
 

A Revolta de 1905: o ensaio para a revolução

A situação socioeconômica da Rússia era péssima e o regime político do czar Nicolau II foi abalado por uma série de revoltas, em 1905, envolvendo operários, camponeses, marinheiros e soldados do exército. Greves e protestos contra o regime absolutista do czar explodiram em diversas regiões da Rússia.

Diante do crescente clima de revolta, o czar Nicolau II prometeu realizar, pelo Manifesto de Outubro, grandes reformas no país: estabeleceria um governo constitucional, convocaria eleições gerais para o parlamento (a Duma), que elaboraria uma constituição para a Rússia.

As promessas não foram cumpridas e a partir daí diversos líderes revolucionários foram presos e os manifestantes perseguidos. Assumindo o comando da situação, Nicolau II deixou de lado as promessas liberais que tinha feito.

A Revolução Russa de 1905, mais conhecida como "Domingo Sangrento", tinha sido derrotada por Nicolau II, mas serviu de lição para que os líderes revolucionários avaliassem seus erros e suas fraquezas e aprendessem a superá-los. Foi, segundo Lenin, um ensaio geral para a Revolução Russa de 1917.

A Guerra Civil

Após a tomada do poder pelos revolucionários, a Rússia viveu ainda três anos de guerra civil. Nesse processo, a participação de Leon Trotski, um dos mais importantes líderes da revolução, foi fundamental.

Quando irrompeu a guerra civil, a organização das tropas de defesa, o Exército Vermelho, ficou sob a responsabilidade de Trotski. Mesmo em condições extremamente precárias, Trotski conseguiu formar um exército forte e eficiente.

Com o apoio popular, as tropas revolucionárias enfrentaram o Exército Branco, composto por antigos oficiais do czar e prisioneiros do exército austríaco. Além disso, enfrentaram tropas de países europeus, que temiam que a revolução socialista se espalhasse pelo continente.

O Comunismo de Guerra

O Comunismo de Guerra foi uma estratégia adotada pelos bolcheviques russos durante a guerra civil que ocorreu no país, logo após a Revolução Russa, em 1917. Nesse sistema todas as forças produtivas do país deveriam orientar-se no sentido de combater os inimigos do povo, ou seja, os Russos Brancos e tropas de ocupação estrangeiras.

O termo comunismo de guerra é de certa forma questionável, visto que não se tratava de um sistema comunista propriamente dito, mas sim uma reforma no sistema capitalista a fim de estabilizar o país e solidificar o governo bolchevique. O Comunismo de Guerra pode ser entendido como controle total do Estado Operário sobre a economia nacional para permitir que a República Soviética da Rússia sobrevivesse à invasão das potências estrangeiras e à Guerra Civil Russa.

Após a Revolução de Outubro e até o início da Guerra Civil, a gestão da produção era mista entre trabalhadores e os patrões que não emigraram ou exercidas por conselhos operários, em outros casos, a gestão era exercida por funcionários públicos designados pelo Estado, ligados aos órgãos de planejamento. Com o Comunismo de Guerra amplia-se a intervenção direta do planejamento e gestão público na produção.

Medidas Adotadas no Comunismo de Guerra
  • requisição de cereais;
  • censura à imprensa;
  • nacionalização de todos os bancos, fábricas e terras;
  • decreto do trabalho obrigatório;
  • requisição da produção agrícola;
  • comércio por troca direta;
  • direção do país tomada pelo partido comunista;
  • Reforma agrária;
  • Fim da propriedade privada;
  • Retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial;
  • Combate à fome;
  • Congelamento de preços e salários;
  • Centralismo democratico.
A NEP e a reconstrução nacional

Em 1921, foi criada a NEP (a Nova Política Econômica) que restabelecia as práticas capitalistas vigentes antes da Revolução. Os camponeses passariam a vender uma pequena parte da produção para o Estado a preço fixo, o restante podia ser lançado no mercado. Também permitiu-se o florescimento de empreendimentos capitalistas na pequena indústria e no comércio. O estímulo pelo ganho pessoal foi reintroduzido e o igualitarismo teve que ceder passo à hierarquia e aos privilégios materiais.

O país passou a ter uma constituição produtiva esquisita, medidas socialistas (estatização das empresas, minas, transportes e bancos), conviviam com medidas capitalistas (o médio produtor rural, o capitalismo urbano) e com a economia tradicional (economia de substência empregada pelos camponeses pobres). Permitindo no entanto a sobrevivência do regime dando-lhe folga necessária para a reordenação de forças.

A CRISE DE 1929

Fim dos anos 1920
- Plena euforia econômica
- A agricultura, tida como a mais mecanizada do mundo, inundava de alimentos os mercados interno e externo.
- As indústrias funcionavam a todo vapor, transformando as pessoas comuns, principalmente as de classe média em consumidoras compulsivas.

Superprodução
- Produziram mais do que a capacidade de consumir
- Concentração dos investimentos dentro do próprio país, diminuição de empréstimos
- Dificuldades dos países europeus em exportar mercadorias para os EUA devido às tarifas protecionistas
- Diminuição das importações norte americanas
- Atraso nos pagamentos das dívidas

Quebra da bolsa
- Quando a oferta é maior que a procura os preços tendem a cair
- Aumentou a venda de ações e diminuiu a compra
- Ações: títulos de propriedade, negociáveis e representativos de uma fração do capital de um empresa do tipo sociedade anônima

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